domingo, 27 de junho de 2010

Universo permanentemente veloz
Jamais poderei enfrentar
Enfio os pés pelos pés
E as mãos pelas mãos.
Sinto um estalo
E suponho que atentei minha própria dor.
Não somos feitos de gesso
É sangue que corre nas veias
É ar que enche os pulmões.
Surpresas assaltam
Vontades acabam.
Procuro novos mistérios
Pois algum misticismo é necessário.

domingo, 20 de junho de 2010

ando, paro, corro, salto, assalto, paro, ando...
amo, abandono, mato, assopro, afago, volto, amo...
O bom e o ruim já não existem mais
O que é, é.
Me tomo por inteiro – o único caminho.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Fluxo torrencial humanóide
Ninguém consegue ficar parado.
Atenções perdidas
Energia mal gasta
Onde está o meu corpo?
Onde está a terra?
A alma se despedaça
E a consciência adoece.
Brincar de poetar pode ser uma boa.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

O aspirar da boca na xícara
O tilintar da colher
Sossego que me convida
Enquanto do céu caem bombas
Descanso verdadeiro
Amor que sustenta
Necessária busca
Auto-reconstrução

domingo, 6 de junho de 2010

A existência genuína propulsa a vida
Inunda gozo
Infinitude.
Vem a sombra, escurece tudo
Cegueira.
É quando a coragem e o medo dançam juntos