terça-feira, 8 de junho de 2010

Fluxo torrencial humanóide
Ninguém consegue ficar parado.
Atenções perdidas
Energia mal gasta
Onde está o meu corpo?
Onde está a terra?
A alma se despedaça
E a consciência adoece.
Brincar de poetar pode ser uma boa.

Um comentário:

  1. lembrei muito de uma canção muito bonita, do uruguaio Jorge Drexler - Guitarra y Voz
    tem uma parte que é mais ou menos traduzida assim:
    "Há mãos capazes de fazer ferramentas com as quais se fazem máquinas para fazer computadores que por sua vez desenham máquinas que fazem ferramentas para que sejam utilizadas pelas mãos..."

    é uma grande inversão: a coisa tem a forma de homem e/ou o homem assume a forma de uma coisa...

    há tantas coisas por aí.... mas uma saída realmente pode ser essa: palavra viva que insiste em sair da boca, dos dedos, do coração, da consciência...

    desculpe a palavração... não me contive.

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