domingo, 27 de junho de 2010

Universo permanentemente veloz
Jamais poderei enfrentar
Enfio os pés pelos pés
E as mãos pelas mãos.
Sinto um estalo
E suponho que atentei minha própria dor.
Não somos feitos de gesso
É sangue que corre nas veias
É ar que enche os pulmões.
Surpresas assaltam
Vontades acabam.
Procuro novos mistérios
Pois algum misticismo é necessário.

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